• Programa Semeando Agroecologia no campo e na cidade

Em 2017 iniciamos como projeto e em 2021 nos tornamos programa em função da permanência das atividades, e parcerias intra e extra universidade. O Programa fomenta a articulação entre a produção de alimentos agroecológicos, sobretudo advindos de assentamentos rurais e da pequena produção familiar camponesa, e o consumo consciente. Dessa forma, espera-se colaborar para uma vida digna para agricultores familiares e para o acesso popular a alimentos saudáveis, fortalecendo políticas de segurança alimentar e nutricional e impulsionando novas iniciativas autônomas e diversas estratégias de comercialização. Nessa perspectiva, intenciona-se mapear agricultores familiares em transição agroecológica, contribuindo com assessoria e com a articulação deles, priorizando os municípios de Casimiro de Abreu, Macaé, Rio das Ostras e Silva Jardim; bem como consumidores interessados em articulações coletivas, facilitando processos de comercialização que beneficiem produtores e consumidores. Além disso, busca-se fomentar o controle social da política de segurança alimentar e nutricional. Compreende-se que o enlace entre campo e cidade, no que diz respeito à questão da alimentação, contribui para a construção de uma sociedade que altere o modelo de desenvolvimento em curso baseado no agronegócio. Na direção oposta, o desenvolvimento rural e socioambiental deve priorizar a preservação da natureza e manutenção/recuperação da biodiversidade e reconhecer e valorizar formas de coexistência entre a humanidade e seu meio ambiente, combinando conhecimento científico e popular, criando brechas para ruptura com os processos de alienação. Concomitantemente, buscamos articulação interna na UFF e com parceiros externos fortalecendo o campo agroecológico. Em síntese, o programa visa contribuir para superar um desenvolvimento que submeteu a produção de alimentos ao seu jugo, tendo como consequência danos socioambientais, mudanças climáticas, a precarização do trabalho nos territórios rurais e urbanos, adoecendo trabalhadores e consumidores de produtos industrializados e envenenados. Nossa luta é por comida de verdade e uma sociedade emancipada, sem dominação e opressão de classe, raça/etnia, gênero, dentre outras. Para tal desenvolvemos diversas ações.

Ações: 

Horta comunitária

A horta comunitária começa em 2015 num contexto de greve contra a conhecida PEC do teto de gastos públicos. Na ocasião funcionáries terceirizados tinha constantes cortes em direitos trabalhistas e organizamos uma horta na perspectiva de solidariedade com os mesmos.

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